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A conversão de Kim Yuna, campeã olímpica em 2010 e mundial em 2009


“No momento do Batismo, senti uma enorme consolação em meu coração. Compreendi imediatamente que era o amor de Deus, e Lhe prometi que continuaria sempre a rezar-Lhe”. Kim Yuna

Kim é uma das celebridades mais famosas da Coreia do Sul, seu país natal, especialmente depois da conquista da medalha nos Jogos Olímpicos de 2010 com pontuação recorde. Indiscutivelmente uma das melhores na história da patinação artística moderna, Kim acumulou dezenas de recordes mundiais nas modalidades femininas de patinação curta e livre.

Yuna nasceu em 5 de setembro de 1990, em Bucheon, na província sul-coreana de Gyeonggi, e se mudou para Gunpo quando tinha seis anos de idade. Em um primeiro momento, treinava em seu país natal, mas depois se transferiu para Toronto, no Canada, em maio de 2007. Viveu quatro anos em Ontario, e atualmente treina em Seoul e em Los Angeles. Em 2009, se inscreveu na faculdade de Educação Física da Korea University.

O caminho de conversão começa em 2005, quando um sério problema no joelho e no pé a obrigam a parar por um período de cuidados. Na estação seguinte, por causa de uma dor nas costas se retira dos Campeonatos nacionais: em janeiro de 2007, o Dr. Cho, um católico devoto que dirige uma clínica privada em Seoul, lhe diagnostica uma hérnia de disco que, potencialmente, poderia por em risco a sua carreira esportiva.

Continua a frequentar a clínica, sem saber se iria se operar ou não; faz amizade com as freiras que lhe dão uma medalhinha abençoada da Virgem. Os cuidados médicos parecem funcionar e volta sobre o gelo: chega em terceiro lugar nacional. Presa ao uniforme está a medalha abençoada.

Sua conversão ocorreu junto com a mãe em 2008, após o contato que tiveram com as freiras locais e com organizações católicas por influência do seu médico pessoal.

Em seu batismo, Kim adotou o nome de "Stella", em homenagem a Maria, Estrela do Mar, e disse a um jornal diocesano que, durante o rito batismal, "sentiu uma enorme paz no coração" e prometeu a Deus que continuaria a "orar sempre", especialmente antes das competições.

Desde então, Kim passou a mostrar a sua fé para o mundo durante as apresentações e competições que disputava. Em 2010, ela fez parte de uma campanha nacional com os bispos coreanos para explicar o terço e o significado do anel de rosário que ela própria usa. Na época, seus admiradores o confundiam com um anel de noivado.

Kim tem tido papel ativo também na divulgação de obras de caridade, voluntariado e angariação de fundos para hospitais, universidades e outras organizações católicas de caridade, trabalhando em conjunto com os bispos da Coreia. Ela é porta-voz de instituições de caridade católicas de Seul.

Em 2012, ela mesma doou centenas de milhares de dólares para os salesianos de Dom Bosco, a fim de ajudar os irmãos missionários no Sudão do Sul a implantar escolas católicas naquele país devastado pela guerra. Kim se encontrou pessoalmente com os irmãos salesianos em Seul para entregar o donativo. À imprensa coreana, Kim revelou que, ao visitar a África em 2011, sentiu “a necessidade de ajudar as crianças de lá e oferecer qualquer apoio que pudesse” ao povo africano.

Nos Jogos de Inverno 2014, Yuna Kim foi medalha de prata na patinação feminina estilo livre. Essa foi sua última competição.

Fontes:

http://www.aleteia.org/it/stile-di-vita/articolo/stella-kim-pattino-pregando-la-vergine-5209009149706240 http://stlouiscatholic.blogspot.com.br/2010/03/olympic-gold-medalist-kim-yu-na.html http://www.catholicnewsagency.com/news/olympic-figure-skating-star-hailed-as-example-for-catholics/ http://www.heraldmalaysia.com/news/Korean-Olympics-star-endorses-the-rosary-6852-10-1.html http://yunaforum.com/forum/index.php?showtopic=406

http://farfalline.blogspot.com.br/2014/02/historias-de-conversao-xi-fe-sobre-o.html

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